Tão pobre, tão pobre é este nosso país que é preciso reunir todos os engravatados e poderosos para que aos trabalhadores mais pobres seja dada quase um moedinha por dia. Tenho efectivamente muita pena das empresas e patrões que não retiram do trabalho dos seus trabalhadores que chegue para dar quatro moedinhas de vinte cêntimos por dia aos que produzem a riqueza, sabendo nós que fruto de impostos indirectos os pobres infelizes nem cinquenta cêntimos verão a mais ao fim do dia. À pobreza de dois milhões de trabalhadores junta-se a pobreza de espírito dos poderosos...
Por que será que me veio à memória esse velho 33rpm do Mário Viegas?
Ou então esta velha canção do Chico Buarque?
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