Há artistas que ficam marcados por um dos seus trabalhos, diga-se que a maioria das vezes injustamente, só se conhece o que foi popularizado e o desconhecimento do resto da obra é muito penalizante para o autor.
Manuel Freire é conhecido, não digo apenas pela canção Pedra Filosofal mas quase. Obviamente que é uma injustiça, a sua obra é muito mais do que só essa canção: Livre, Pedro Soldado, Eles, Dulcineia, Menina Bexigosa, Abaixo D. Quixote entre muitas outras são canções que marcaram uma época.
Este disco, single, editado em 1978 para a peça Os Emigrantes de Slawomir Mrozek representada pelo TEP (Teatro Experimental do Porto) com encenação de João Lourenço é bastante raro na discografia de Manuel Freire porque até aqui a totalidade das letras são de outros autores, poetas como António Gedeão, Sidónio Muralha, José Gomes Ferreira, José Saramago entre outros e neste disco as letras são do próprio Manuel Freire bem assim como as músicas. A direcção musical e os arranjos são de Sílvio Pleno.
Este single é até hoje a última gravação de original de Manuel Freire.
O disco foi gentilmente cedido por Vieira da Silva e digitalizado a partir do vinil por João Balseiro.
Texto de João Balseiro
Manuel Freire é conhecido, não digo apenas pela canção Pedra Filosofal mas quase. Obviamente que é uma injustiça, a sua obra é muito mais do que só essa canção: Livre, Pedro Soldado, Eles, Dulcineia, Menina Bexigosa, Abaixo D. Quixote entre muitas outras são canções que marcaram uma época.
Este disco, single, editado em 1978 para a peça Os Emigrantes de Slawomir Mrozek representada pelo TEP (Teatro Experimental do Porto) com encenação de João Lourenço é bastante raro na discografia de Manuel Freire porque até aqui a totalidade das letras são de outros autores, poetas como António Gedeão, Sidónio Muralha, José Gomes Ferreira, José Saramago entre outros e neste disco as letras são do próprio Manuel Freire bem assim como as músicas. A direcção musical e os arranjos são de Sílvio Pleno.
Este single é até hoje a última gravação de original de Manuel Freire.
O disco foi gentilmente cedido por Vieira da Silva e digitalizado a partir do vinil por João Balseiro.
Texto de João Balseiro
1 comentário:
De facto... é raro, mas muito bonito!
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