O Governo paga o dinheiro que pede no estrangeiro a 4,75% ao ano. Aos portugueses que aforram paga a pouco mais de 1% nos certificados de aforro.
Aqui há pardal....
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Tolocracia
pornografia
do Gr. pórne, prostituta + gráphein, descrever
s. f.,
representação (por escritos, desenhos, pinturas, filmes ou fotografias) de cenas ou objectos obscenos destinados a serem apresentados a um público;
colecção de pinturas ou gravuras obscenas;
carácter obsceno de uma publicação;
devassidão.
obsceno
do Lat. obscenu
adj.,
torpe;
contrário à decência, ao pudor;
impuro;
impudico;
lascivo;
contrário à moral;
desonesto.
Foi, eventualmente armados, com este conhecimento vocabular que os agentes da autoridade decidiram confiscar livros em Braga. Na capa "L'origine du monde", pintado por Gustave Courbet em 1866, está à vista de todos no Museu d'Orsay em Paris. Quando a tolocracia impera sei bem qual é o maior perigo.
do Gr. pórne, prostituta + gráphein, descrever
s. f.,
representação (por escritos, desenhos, pinturas, filmes ou fotografias) de cenas ou objectos obscenos destinados a serem apresentados a um público;
colecção de pinturas ou gravuras obscenas;
carácter obsceno de uma publicação;
devassidão.
obsceno
do Lat. obscenu
adj.,
torpe;
contrário à decência, ao pudor;
impuro;
impudico;
lascivo;
contrário à moral;
desonesto.
Foi, eventualmente armados, com este conhecimento vocabular que os agentes da autoridade decidiram confiscar livros em Braga. Na capa "L'origine du monde", pintado por Gustave Courbet em 1866, está à vista de todos no Museu d'Orsay em Paris. Quando a tolocracia impera sei bem qual é o maior perigo.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Proscritos ou prescritos? II
Oiço o Professor Marcelo e, como sempre, fico desgostosamente elucidado. Segundo o Professor há quem goste de "chico-espertos". Fiquei também a saber que o que a água do rio Jordão ou da pia baptismal lavava de pecados, leva por aí cinco anos a lavar pela molenguice criminosa dos nossos investigadores públicos que deixam passar o prazo de prescrição dos processos inconvenientes. Curioso paradoxo desta nossa terra: deitamos fora os iogurtes que passaram o prazo de validade, mas vamos elegendo ou fazendos salamaleques aos prescritos...
Eu também tenho meia dúzia de acções da CIMPOR. Se a CGD estiver interessada?...
Eu também tenho meia dúzia de acções da CIMPOR. Se a CGD estiver interessada?...
Taxas Moderadoras
Moderar
do Lat. * moderare por moderari
v. tr.,
acomodar às conveniências;
reprimir;
conter;
regular;
diminuir;
abrandar;
dirigir ou coordenar mesa redonda, debate ou reunião;
v. refl.,
não cometer excessos;
ter mão em si.
Bom-senso
s. m.,
disposição natural para julgar correctamente nas questões concretas que não admitem uma evidência lógica simples.
do Lat. * moderare por moderari
v. tr.,
acomodar às conveniências;
reprimir;
conter;
regular;
diminuir;
abrandar;
dirigir ou coordenar mesa redonda, debate ou reunião;
v. refl.,
não cometer excessos;
ter mão em si.
Bom-senso
s. m.,
disposição natural para julgar correctamente nas questões concretas que não admitem uma evidência lógica simples.
São, portanto, taxas que reprimem, contêm, regulam ou diminuem o acesso aos serviçoes de saúde. Têm como fim incentivar os pacientes a não usarem o SNS de forma pouco criteriosa. É evidente que nenhum português é operado ou internado porque quer. Não perceber que todas as leis devem ser compreensíveis à luz do bom-senso é, em si, uma falta de bom-senso.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Irra
Acabo de ver na Sic uma notícia sobre censura no Carnaval de Torres Vedras.
(http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=388779&tema=27)
Qualquer dia temos aí uma guarda dos costumes tipo Arábia Saudita. Não há pachorra.
(http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=388779&tema=27)
Qualquer dia temos aí uma guarda dos costumes tipo Arábia Saudita. Não há pachorra.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Memórias de Música - 7
Em 1974, Carlos do Carmo gravou este single para a editora Tecla com quatro temas. Na face A: Pomba branca de Max com arranjo de Jorge Costa Pinto e Menino d’oiro de José Afonso com arranjo de Thilo Krasman. Orquestra dirigida pelo maestro Jorge Costa Pinto. Na Face B: Andorinhas de F. Brito / J. Marques e Bailado de H. Rego / A. Duarte com o Conjunto de guitarras de Raul Nery.
É um disco bastante raro na discografia de Carlos do Carmo. Pela primeira vez canta uma canção de José Afonso. Aliás é a única canção de Zeca Afonso que Carlos do Carmo cantou na sua já longa carreira.
Sobre Carlos Alberto Ascensão de Almeida seu nome verdadeiro já tudo se escreveu. É um nome incontornável do meio artístico Português. Juntamente com Amália Rodrigues são os nossos maiores nomes do fado do século XX.
Carlos do Carmo gravou os seus primeiros discos em 1963 para a Valentim de Carvalho, passando depois para a Tecla, na altura dirigida pelo maestro Joaquim Luís Gomes.
Com uma carreira muito bem gerida, passou pelos maiores palcos quer em Portugal: Coliseu dos Recreios e Pavilhão Atlântico quer no estrangeiro onde realizou espectáculos por todo o mundo, realce para Olympia de Paris e Alte Oper de Frankfurt.
Da sua discografia há que destacar principalmente dois discos importantes para a música nacional: o álbum Um Homem na Cidade e Um Homem no País ambos com poemas de Ary dos Santos e músicas assinadas por diversos compositores.
Carlos do Carmo nunca deixou de inovar, procurou sempre novos caminhos para o Fado o que lhe valeu muitos dissabores no meio fadista, mas a ele se deve a chegada ao fado de poetas como Ary dos Santos e Joaquim Pessoa e compositores como Fernando Tordo, José Mário Branco, José Luís Tinoco e António Vitorino de Almeida entre muitos outros.
João Balseiro
Sobre Carlos Alberto Ascensão de Almeida seu nome verdadeiro já tudo se escreveu. É um nome incontornável do meio artístico Português. Juntamente com Amália Rodrigues são os nossos maiores nomes do fado do século XX.
Carlos do Carmo gravou os seus primeiros discos em 1963 para a Valentim de Carvalho, passando depois para a Tecla, na altura dirigida pelo maestro Joaquim Luís Gomes.
Com uma carreira muito bem gerida, passou pelos maiores palcos quer em Portugal: Coliseu dos Recreios e Pavilhão Atlântico quer no estrangeiro onde realizou espectáculos por todo o mundo, realce para Olympia de Paris e Alte Oper de Frankfurt.
Da sua discografia há que destacar principalmente dois discos importantes para a música nacional: o álbum Um Homem na Cidade e Um Homem no País ambos com poemas de Ary dos Santos e músicas assinadas por diversos compositores.
Carlos do Carmo nunca deixou de inovar, procurou sempre novos caminhos para o Fado o que lhe valeu muitos dissabores no meio fadista, mas a ele se deve a chegada ao fado de poetas como Ary dos Santos e Joaquim Pessoa e compositores como Fernando Tordo, José Mário Branco, José Luís Tinoco e António Vitorino de Almeida entre muitos outros.
João Balseiro
Não há crise
Não há crise. Hoje brilha o sol e tudo é menos grave que em dias de chuva. A coriceira Amorim nem duas centenas despediu. O desemprego podia ser pior. Começou a ser julgado um assassino Khmer e Maria de Lurdes Rodrigues anotou no seu diário que talvez fosse significativo o facto de ser professor de matemática. José Sócrates foi eleito com uma abstenção largamente superior a 50%.
Em Portugal, minha mãe, tudo vai bem.
Em Portugal, minha mãe, tudo vai bem.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Anda Tudo Parvo
“Anda tudo parvo”, assim define um amigo a situação que vivemos. Acrescenta “como o Governo”, nisso discordo. O nosso governo tem um projecto e segue com determinação obstinada o seu rumo.
Apesar de tudo persistem no nosso quotidiano situações de contradição e paradoxo difíceis de compreender. Recentemente o senhor Presidente vetou uma lei que previa o fim do voto por correspondência dos nossos emigrantes. Curiosa lei que retira mais um direito àqueles que durante décadas foram a mão salvadora da nossa balança de pagamentos, assegurando com as suas remessas que a falência do país não chegasse mais cedo. Fecharam-se delegações consulares, mantiveram-se na instabilidade os trabalhadores de consulados e embaixadas, delapidou-se o erário público alugando instalações, a peso de ouro, em zonas prestigiadas das capitais do mundo, quando a compra desses edifícios seria infinitamente mais vantajosa. O Ministério dos Negócios Estrangeiros teve sempre destes negócios. Quando as recentes eleições regionais dos Açores revelaram uma abstenção de 53,24 por cento, não conseguimos compreender o sentido ou a preocupação dos nossos excelsos legisladores. Então não haveria lugar a tornar mais fácil a participação dos cidadãos? Num tempo em que se declaram impostos, se obtêm registos automóveis e, milagre dos milagres, até já toda a documentação predial começa a ser tratada num ápice fruto do maravilhoso mundo novo da internet, como compreender que os representantes do povo não se empenhem em representar o povo com um mandato que lhes seja efectivamente conferido por todo o povo? Ensina a História, a quem se dá a esse trabalho, que sempre que um povo se alheia do seu destino, haverá também oportunistas que desvirtuam a dimensão ética das suas funções de representação.
Claro que podemos ficar tranquilos quando temos o parlamento polvilhado de deputados sem medo, insensíveis a pressões, às erradas, claro, às de cidadãos eleitores. Deputados de psitacismo célere e servil, repetindo, pressurosos, as palavras do caudilho do momento. É de tal forma evidente que de nada serve elegermos duzentos e trinta deputados quando a disciplina de voto leva a vastíssima maioria a levantar o “derrière” da cadeira ao toque de apito dos capatazes de serviço. Para este espectáculo lastimável bastariam cinco deputados, cada um valendo o número de votos expressos em eleições. Que poupança, que ajuda para o equilíbrio das finanças públicas.
A propósito lembremo-nos de Camões e do Canto IV dos Lusíadas:
Apesar de tudo persistem no nosso quotidiano situações de contradição e paradoxo difíceis de compreender. Recentemente o senhor Presidente vetou uma lei que previa o fim do voto por correspondência dos nossos emigrantes. Curiosa lei que retira mais um direito àqueles que durante décadas foram a mão salvadora da nossa balança de pagamentos, assegurando com as suas remessas que a falência do país não chegasse mais cedo. Fecharam-se delegações consulares, mantiveram-se na instabilidade os trabalhadores de consulados e embaixadas, delapidou-se o erário público alugando instalações, a peso de ouro, em zonas prestigiadas das capitais do mundo, quando a compra desses edifícios seria infinitamente mais vantajosa. O Ministério dos Negócios Estrangeiros teve sempre destes negócios. Quando as recentes eleições regionais dos Açores revelaram uma abstenção de 53,24 por cento, não conseguimos compreender o sentido ou a preocupação dos nossos excelsos legisladores. Então não haveria lugar a tornar mais fácil a participação dos cidadãos? Num tempo em que se declaram impostos, se obtêm registos automóveis e, milagre dos milagres, até já toda a documentação predial começa a ser tratada num ápice fruto do maravilhoso mundo novo da internet, como compreender que os representantes do povo não se empenhem em representar o povo com um mandato que lhes seja efectivamente conferido por todo o povo? Ensina a História, a quem se dá a esse trabalho, que sempre que um povo se alheia do seu destino, haverá também oportunistas que desvirtuam a dimensão ética das suas funções de representação.
Claro que podemos ficar tranquilos quando temos o parlamento polvilhado de deputados sem medo, insensíveis a pressões, às erradas, claro, às de cidadãos eleitores. Deputados de psitacismo célere e servil, repetindo, pressurosos, as palavras do caudilho do momento. É de tal forma evidente que de nada serve elegermos duzentos e trinta deputados quando a disciplina de voto leva a vastíssima maioria a levantar o “derrière” da cadeira ao toque de apito dos capatazes de serviço. Para este espectáculo lastimável bastariam cinco deputados, cada um valendo o número de votos expressos em eleições. Que poupança, que ajuda para o equilíbrio das finanças públicas.
A propósito lembremo-nos de Camões e do Canto IV dos Lusíadas:
"—Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
[...]
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo dina de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana!”
Prof. M. Rocha Carneiro
In O Ilhavense de 10-02-2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
181
Há cento e oitenta e um anos nascia Jules Verne en Nantes. Para além do incrível Nautilus, do capitão Nemo, e da Volta ao Mundo em Oitenta Dias, devo confessar que o meu favorito é o Michel Strogoff. A espada em brasa, a cegueira, a vitória sobre a adversidade.
Aqui fica uma amostra de adaptação de 1926.
Aqui fica uma amostra de adaptação de 1926.
DEM
"Falta ainda a promulgação do Presidente da República e a publicação de duas portarias regulamentares para que os "chips" nas matrículas passem a ser obrigatórios. É este o sistema que o Executivo pretende utilizar para cobrar portagens nas Scut do Grande Porto, Costa da Prata e Norte Litoral, que anunciou em 2007. E que a tutela diz que vai criar uma oportunidade de negócio para as tecnológicas - potenciais fornecedores de aparelhos - de 150 milhões de euros." in http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=353062
Mais um imposto de dez euros por cabeça de automobilista, pelo menos. Aqui fica parte do que já há largos meses publiquei:
" [...] E que dizer do Dispositivo Electrónico de Matrícula (DEM)? Esta medida criará uma oportunidade de negócio no valor de 150 milhões de euros (segundo o CM). Serão mais 150 milhões a ser transferidos dos bolsos dos portugueses para parte incerta. Com identificadores em cada automóvel podemos até levar o conceito de utilizador/pagador um pouco mais longe e ter impostos de circulação proporcionais aos quilómetros percorridos. Um breve exercício de imaginação pode levar-nos a múltiplos possíveis, e se possíveis um dia prováveis, desenvolvimentos destes mecanismos de vigilância electrónica para um eventual mecanismo DEI (Lat. de Deus), Dispositivo Electrónico de Identificação. Se o nosso Ministério da Agricultura (em 2004) chegou a acordo com uma corporação americana denominada Anjo Digital para aplicar “chips” nos nossos melhores amigos, a versão portuguesa para seres humanos teria certamente um consórcio nacional, talvez um Deus Digital SA, a promover o desenvolvimento e injecção de tais produtos no ombro dos passivos portugueses. Do “chip” na matrícula ao “chip” no ombro vai um passo bem pequeno e as vantagens seriam evidentes. Acabaria a dificuldade em identificar condutores infractores, à entrada num hospital não seria necessária nenhuma perda de tempo pois imediatamente, não só o paciente seria identificado, como toda a sua história clínica estaria disponível para consulta pelo pessoal médico, a nível bancário acabariam PINs e assinaturas, todos os plásticos na carteira seriam substituídos com evidentes benefícios ecológicos. Tanta gente com pedras no sapato, condutores com grão na asa, por que não cidadãos com “chips” no ombro? Do alto, baixo, intermédio ou do nada donde defuntos PIDEs, KGBs, GESTAPOs e quejandos nos miram, que suspiros de inveja, que ais de vergonha pelas incipientes toneladas de ficheiros acumulados por bufarias várias com que quiseram controlar os povos. Se permitisse a acusação e castigo dos abusadores das casas pouco pias será que valia a pena?
In O Ilhavense, 10/09/2008"
Mais um imposto de dez euros por cabeça de automobilista, pelo menos. Aqui fica parte do que já há largos meses publiquei:
" [...] E que dizer do Dispositivo Electrónico de Matrícula (DEM)? Esta medida criará uma oportunidade de negócio no valor de 150 milhões de euros (segundo o CM). Serão mais 150 milhões a ser transferidos dos bolsos dos portugueses para parte incerta. Com identificadores em cada automóvel podemos até levar o conceito de utilizador/pagador um pouco mais longe e ter impostos de circulação proporcionais aos quilómetros percorridos. Um breve exercício de imaginação pode levar-nos a múltiplos possíveis, e se possíveis um dia prováveis, desenvolvimentos destes mecanismos de vigilância electrónica para um eventual mecanismo DEI (Lat. de Deus), Dispositivo Electrónico de Identificação. Se o nosso Ministério da Agricultura (em 2004) chegou a acordo com uma corporação americana denominada Anjo Digital para aplicar “chips” nos nossos melhores amigos, a versão portuguesa para seres humanos teria certamente um consórcio nacional, talvez um Deus Digital SA, a promover o desenvolvimento e injecção de tais produtos no ombro dos passivos portugueses. Do “chip” na matrícula ao “chip” no ombro vai um passo bem pequeno e as vantagens seriam evidentes. Acabaria a dificuldade em identificar condutores infractores, à entrada num hospital não seria necessária nenhuma perda de tempo pois imediatamente, não só o paciente seria identificado, como toda a sua história clínica estaria disponível para consulta pelo pessoal médico, a nível bancário acabariam PINs e assinaturas, todos os plásticos na carteira seriam substituídos com evidentes benefícios ecológicos. Tanta gente com pedras no sapato, condutores com grão na asa, por que não cidadãos com “chips” no ombro? Do alto, baixo, intermédio ou do nada donde defuntos PIDEs, KGBs, GESTAPOs e quejandos nos miram, que suspiros de inveja, que ais de vergonha pelas incipientes toneladas de ficheiros acumulados por bufarias várias com que quiseram controlar os povos. Se permitisse a acusação e castigo dos abusadores das casas pouco pias será que valia a pena?
In O Ilhavense, 10/09/2008"
sábado, 7 de fevereiro de 2009
ASS dixit
"Eu cá gosto é de malhar na direita e gosto de malhar com especial prazer nesses sujeitos e sujeitas que se situam de facto à direita do PS. São das forças mais conservadoras e reaccionárias que eu conheço e que gostam de se dizer de esquerda plebeia ou chique"
Não lembrava a mais ninguém, só o estrabismo político de ASS (Augusto Santos Silva) poderia colocar o PS na extrema esquerda da política portuguesa.
Da próxima vez que os detentores de qualificações em inglês técnico assistam a algum filme inglês, em voz original, não deverão ver em afirmações como "You're talking through your ASS" qualquer referência ao insigne ministro.
Não lembrava a mais ninguém, só o estrabismo político de ASS (Augusto Santos Silva) poderia colocar o PS na extrema esquerda da política portuguesa.
Da próxima vez que os detentores de qualificações em inglês técnico assistam a algum filme inglês, em voz original, não deverão ver em afirmações como "You're talking through your ASS" qualquer referência ao insigne ministro.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Pergunta e resposta
Pergunta-me o meu grande amigo JAM se já respondi "Já respondeste ao apelo do teu (ex) secretário de Estado ?"
"O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, abriu uma janela de oportunidade para a felicidade suprema dos portugueses: o trabalho gratuito. Descoberta a possibilidade de todos nós podermos ser concorrenciais no mercado global, ele conseguiu mesmo inovar ideologicamente, argumentando que o trabalho gratuito corresponde a uma "prática privilegiada de realização pessoal e social". Não duvidamos: o trabalho voluntário e o comunitarismo deveriam ser promovidos em Portugal. Embora, neste caso, a ideia de Lemos é ter trabalho grátis em vez de prática remunerada. A descoberta de Valter Lemos é a maior desde a invenção da pólvora e, talvez, da criação dos servos da gleba. Valter Lemos, ao abrir a porta a todos os professores reformados, para que estes voltem a trabalhar gratuitamente, torna o altruísmo a nova ideologia do Estado. Num PS órfão de ideologia, desde que esqueceu o cooperativismo de António Sérgio, Valter Lemos deveria ser promovido a ideólogo oficial da agremiação. Claro que ele mostra como Hyde e Jekyll são os contínuos de serviço no Ministério. Por um lado o ME tem tornado a vida dos professores um verdadeiro inferno, tentando, aparentemente, correr com muitos deles e assim poupar as finanças do Estado. Agora quer que eles regressem. Mas sem encargos. Como conceito político é genial. Como estratégia empresarial merece o Nobel. Como ideal socialista nem Tony Blair se lembraria. Valter Lemos, depois desta ideia, deve ser promovido a ministro da Educação. No mínimo."
Eu não poderia formular melhor a questão. Felizmente a resposta é simples e ribatejana. Eu quero que o senhor Lemos vá ter um menino pela barriga das pernas.
"O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, abriu uma janela de oportunidade para a felicidade suprema dos portugueses: o trabalho gratuito. Descoberta a possibilidade de todos nós podermos ser concorrenciais no mercado global, ele conseguiu mesmo inovar ideologicamente, argumentando que o trabalho gratuito corresponde a uma "prática privilegiada de realização pessoal e social". Não duvidamos: o trabalho voluntário e o comunitarismo deveriam ser promovidos em Portugal. Embora, neste caso, a ideia de Lemos é ter trabalho grátis em vez de prática remunerada. A descoberta de Valter Lemos é a maior desde a invenção da pólvora e, talvez, da criação dos servos da gleba. Valter Lemos, ao abrir a porta a todos os professores reformados, para que estes voltem a trabalhar gratuitamente, torna o altruísmo a nova ideologia do Estado. Num PS órfão de ideologia, desde que esqueceu o cooperativismo de António Sérgio, Valter Lemos deveria ser promovido a ideólogo oficial da agremiação. Claro que ele mostra como Hyde e Jekyll são os contínuos de serviço no Ministério. Por um lado o ME tem tornado a vida dos professores um verdadeiro inferno, tentando, aparentemente, correr com muitos deles e assim poupar as finanças do Estado. Agora quer que eles regressem. Mas sem encargos. Como conceito político é genial. Como estratégia empresarial merece o Nobel. Como ideal socialista nem Tony Blair se lembraria. Valter Lemos, depois desta ideia, deve ser promovido a ministro da Educação. No mínimo."
Eu não poderia formular melhor a questão. Felizmente a resposta é simples e ribatejana. Eu quero que o senhor Lemos vá ter um menino pela barriga das pernas.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Boa Nova
Veja no Flickr a Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian:
http://www.biblartepac.gulbenkian.pt/
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